One material, three environments and various possibilities
How do different environments influence in playing?
General topic of interest
Four different groups, same environments, same materialities, but different choices of playing. Observing children playing is a gift, and through this research we were able to look deeper at the interaction with materialities and the different ways that learners organized playing.
Focused on our question, we noticed that the imagination when combined with the environment can unfold in many explorations and researches. If you got curious to know more about this topic, check our website by clicking HERE. There, you will be able to see all steps and takeaways from our research.
C. (6 anos): Segura aí em cima. Vai caiiiiiiir!
B. (6 anos): Mas o que eu faço? Não consigo alcançar lá em cima!
L. (6 anos): Mas você tá no banco. Estica o braço!
C.: Não dá. Não coloca mais esse negócio porque vai cair. L.: Deixa que eu subo então vai.
B.: Não, você não vai alcançar também
C.: Mas olha lá na janela.
B.: É! Vou encostar aqui na janela. Pronto, viu! Assim não cai!
C. (6 anos): Olha J., eu ganhei super poderes. Pega esses rolos e coloca no seu braço para ficar forte.
J. (6 anos) foi buscar os rolos e colocou igual o colega.
C.: Pronto! Agora estamos muito fortes!
Participants
Kindergarten learners from Escola Concept, São Paulo
Data collecting approach
We used pedagogical documentation as the main tool to intensify our active listening and increase our reflection on what has been observed.
B. (6 anos): Vamos montar todos juntos deitados no chão?
C. (6anos): Ah, mas vai ficar rolando.
L. (6 anos): A gente coloca fita crepe, né Teacher? A gente pode pegar fita?
(Depois de colocarem as fitas)
B.: Olha aqui! Dá para ver a bolinha lá dentro! C. vai lá do outro lado pegar a bolinha!
B. (6 anos): Eu não quero sentar aqui nessa grama não.
M. (6 anos): Nem eu.
B.: Que tal a gente fazer uma cadeira?
M. É.
B.: Deixa que eu faço então. (Começou a arrumar os rolos e a amiga observando)
B.: Já tive uma ideia. Vamos fazer uma cadeira de massagem. A gente deita e se mexe e esses rolinhos mexem e fazem massagem nas costas. Olha assim, vou te mostrar.
Students while exploring the cardboard rolls in the Skate park.
Data collecting example
We offered the kids some open ended material in different places: learning space, skate park and soccer field.
C. (6 anos): Segura aí em cima. Vai caiiiiiiir!
B. (6 anos): Mas o que eu faço? Não consigo alcançar lá em cima!
L. (6 anos): Mas você tá no banco. Estica o braço!
C.: Não dá. Não coloca mais esse negócio porque vai cair. L.: Deixa que eu subo então vai.
B.: Não, você não vai alcançar também
C.: Mas olha lá na janela.
B.: É! Vou encostar aqui na janela. Pronto, viu! Assim não cai!
No Kindergarten B, o brincar com os rolos de papelão foi otimizado pelas rampas do espaço. Como objetos que rolam, a pesquisa do grupo se deu por meio da investigação das propriedades dos objetos.
Ao observar que os objetos rolavam, logo L.(6 anos) organizou a brincadeira convidando a todos: Quem vai mais longe vence!
When inside our learning space the students chose to stack the cardboard tubes
Students broadening their arms with materialities.
Educadora: - “What are you doing?” . Antonio: - “É um tubo gigante!” . Educadora: - “But for what?” . Antonio: - “Para ficar maior do que a teacher.”
“Eric, me ajuda a proteger a ilha?” - Geraldo
“Teacher, vou andar com essa lata na cabeça.” - Lorena
“ Vamos equilibrar?” - Stella
“Será que eu vou conseguir?” - Lorena
“ Tenta ué!” - Stella
“Olha o meu binóculo teacher.” - Antonio.
Já sei, teacher! Passando por todos eles sem tocar.” - Antonio
Teacher, seu braço tá aí dentro?” - Eric
A EXPANSÃO DO MOVIMENTO E A DESCOBERTA DE UM NOVO BRINCAR
No cenário da quadra, ao ver a disposição dos brinquedos, as crianças correram em sua direção, espalhando-os todos pelo chão. Quase que de imediato, algumas crianças puseram-se a recolher as peças e trazê-las para o centro da quadra, construindo, o que segundo eles, seria um castelo. Dado certo momento, as torres eram mais altas do que seus braços poderiam alcançar e, nas palavras das crianças, a base não era suficientemente forte para manter a torre. Estabeleceu-se então dois interesses primordiais em seu brincar: primeiro, trabalhar em equipe e conscientizar os amigos que não tinham interesse para não destruir o que havia sido construído por outros e encontrar uma possível fortificação e construção de uma base para manter as peças eretas.
O empilhamento e o uso dos materiais como objetos de medida não convencional também foi notado no brincar das crianças.
No Kindergarten A, fomos capazes de notar a leitura das crianças em relação aos materiais dirigir-se para um brincar de interesse coletivo, em que todos pudessem participar de maneira ativa e sem interferências dos educadores. Ainda notamos que o brincar, em uma visão prática e ativa da palavra, torna-se mais comedido dentro de um espaço mais delimitado: a exploração de movimentos corpóreos e interação com os materiais se dá maneira menos expansiva em comparação com a mesma exploração em ambientes externos.
A EXPLORAÇÃO COMO ELEMENTO INSTIGANTE PARA COLABORAÇÃO
Observamos também uma retomada de brincadeiras já conhecidas, como o empilhamento, desta vez utilizando as nivelações do chão para dor maior sentido ao brincar.
Emerging results
You can check the whole process here!
"A CASA PARA O MEU BICHINHO DE PELÚCIA" (B. 6 ANOS)
M. (6 anos): Nossa, dá para enxergar aqui dentro! É igual uma lente. Eu vejo as coisas mais perto. Como chama mesmo aquilo? Ah, lembrei: Binóculos!!!
Após muita pesquisas sobre os rolos, A. (5 anos) afirma: Os fininhos são mais rápidos!
Learners got together to connect the cardboard tube in order to make bigger than the educator's size
Some learners piled the rolls as they had experienced in our learning space, however this time, the floor's irregularities led them to different wonderings.
Some learners threw the rolls at different heights from the same ramp and other ramps, always with an observant eye to check how fast they rolled and how far they went.
They use the cardboard tube as binoculars trying to observe through it
They explored the cardboard as instruments, testing its sounds.
Reflections
Although our research does not culminate in a conclusion, we list new possibilities about the influences that different enviroments have on play. Through the research question, we realized that the environments showed similar potentialities between the choices of games and interaction with the spaces. It was possible to observe that the learners chose to play in groups or mini groups, in order to make more contributions focused on reaching the goal of play: stacking the tubes, for example when inside the learning space. The dialogue was continuous and had two main intentions: sharing ideas and solving possible problems, and creating rules for the games. Despite the main intentions, we noticed a greater range of possibilities in open environments, connected to nature, which led students to use the rolls as different tools for their investigative and creative processes.
